"(...) Certa vez, um pastor chamado Georg Weidmann contou uma história superbonita sobre o seu fiel cavalo alazão. Disse que o seu cavalo conhecia todos os lugares por onde já tinha andado e era muito confiável. Ele conhecia tão bem esses caminhos que era só o pastor falar para ele onde queria ir, que o cavalo alazão o levava direitinho até o lugar do culto. Assim, durante 20 anos, o incansável e esperto alazão fez viagens por entre as matas e seguiu por estradinhas estreitas para levar o pastor itinerante ao seu destino.
O mais curioso dessa história é que, já velhinho e manco, quando o sino da igrejinha badalava anunciando o início do culto, o alazão* vinha do pasto e ficava próximo à janela, onde podia ouvir a voz do pastor. Voltava para o pasto e para a calmaria da sua vida só depois da bênção, quando o sino tocava e anunciava o fim do culto.
O pastor Weidmann terminou a sua história dizendo, com muita razão, que deveria ser construído um monumento em homenagem a todos os cavalos, fiéis amigos e companheiros dos pastores nas longas viagens entre campos e matas. "
O mais curioso dessa história é que, já velhinho e manco, quando o sino da igrejinha badalava anunciando o início do culto, o alazão* vinha do pasto e ficava próximo à janela, onde podia ouvir a voz do pastor. Voltava para o pasto e para a calmaria da sua vida só depois da bênção, quando o sino tocava e anunciava o fim do culto.
O pastor Weidmann terminou a sua história dizendo, com muita razão, que deveria ser construído um monumento em homenagem a todos os cavalos, fiéis amigos e companheiros dos pastores nas longas viagens entre campos e matas. "
* alazão – cavalo que tem o pelo de cor de canela e avermelhada.
Material publicado na Revista O Amigo das Crianças 35 e adaptado do texto “Um monumento ao alazão dos pastores itinerantes”, de Johannes Hasenack, publicado no livro “Uma obra de muitas mãos: Obra Gustavo Adolfo”, 2009, p. 26 e 27.